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Podemos "surpreso" com reação de assessor de Mondlane

 Podemos "surpreso" com reação de assessor de Mondlane

Partido moçambicano Podemos reagiu hoje com "surpresa" às declarações do assessor do candidato Venâncio Mondlane, Dinis Tivane, que classificou a tomada de posse dos seus deputados como traição.


"O partido Podemos não se revê neste posicionamento. O Dinis Tivane é da comissão técnica do processo eleitoral, de ambas as partes, tanto do partido Podemos, assim como do candidato Venâncio Mondlane, no âmbito do acordo que existe entre estas duas partes", disse o porta-voz do partido Duclésio Chico.


Dinis Tivane, assessor de Venâncio Mondlane, candidato presidencial que não reconhece os resultados das eleições gerais moçambicanas de 09 de outubro, afirmou na sexta-feira, num vídeo colocado na sua rede social Facebook, que a tomada de posse dos deputados do partido, apoiante da corrida de Venâncio Mondlane à Presidência, seria uma "traição", e defendeu a rejeição dos resultados promulgados pelo Conselho Constitucional (CC).


"A tomada de posse do partido Podemos seria, sim, uma traição, porque o povo está a fazer uma luta, está nas ruas. Mais do que isso é o facto de o partido Podemos, na nossa contagem paralela, ter 138 assentos. Qual é razão de o partido correr para tomar posse de 43 assentos, quando o partido merece 138?", declarou Dinis Tivane.


"Opinião da população"


"Sobre a tomada de posse, o partido Podemos está em diversas reuniões e encontros para avaliar a opinião da população, como é que vamos fazer isso. Mas a breve trecho, na próxima semana, viremos a público informar", afirmou o porta-voz do partido.


O representante negou qualquer afastamento entre a formação política e o candidato presidencial que apoiou nas eleições de outubro: "Nós continuamos com o candidato Venâncio Mondlane. O partido Podemos ainda está com o candidato Venâncio Mondlane", afirmou ainda Duclésio Chico, garantindo que os contactos entre o candidato e o presidente do partido, Albino Forquilha, "são recorrentes".


O partido até agora extraparlamentar Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), registado em maio de 2019 e composto por dissidentes da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), viu a sua popularidade aumentar desde o anunciou, em 21 de agosto, do apoio à candidatura de Mondlane nas presidenciais, em resultado de um "acordo político", pouco tempo depois de Mondlane ter a sua coligação (CAD) rejeitada pelo Conselho Constitucional por "irregularidades".


"Com o acordo político, foi o Podemos que, politicamente, foi apoiado e promovido", frisou, na sexta-feira, Dinis Tivane, que defende ainda que, à luz da lei, o partido não vai perder os seus mandatos caso não participe na "investidura simbólica" prevista para 13 de janeiro.

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